sábado, 30 de agosto de 2008

Festa Cultural(29/08/08)






O Brasil tem muito o que aprender com nossas tradições. Um país que não se olha e não se conhece, não evolui. Valorizar nossa memória coletiva e unir tradição popular com educação formal é um dos objetivos da nossa escola

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Ciência em foco


Está chegando o segundo módulo do Ciência em foco nas escolas , muitas novidades,muita coisa bacana e nossa escola com toda certeza mais uma vez vai fazer o seu melhor...

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Bom Final de semana


Como As Crianças Constroem A Leitura E A Escrita
Perspectivas Piagetianas

1.Descoberta das invenções das crianças na língua escrita
Yetta M. Goodman

Desde muito tempo que profissionais na área da linguagem se interessam por saber mais sobre o conhecimento que a criança tem sobre sistemas de leitura e escrita. Suas observações permitiram-lhe afirmar que antes mesmo dos 5 anos de idade as crianças já sabem muito sobre a escrita
É comum em crianças dentro dessa faixa etária, abaixo dos 5 anos, a curiosidade pela escrita impressa. Pegam livros e levam até seus pais a fim de que os leiam para si. Querem ouvir a história e com o passar do tempo a conhecem mentalmente. Sozinhos já pegam os livros e passam o dedo por sobre as linhas e contam a história do seu jeito, assim como lembram que contaram a ela. Virando as páginas, improvisam um texto, assim elas estão aprendendo a ler.
Uma carta foi recebida em casa, lida em voz alta para que todos na sala a ouçam.Quando é colocada sobre a mesa, a criança a toma, examina com os olhos, vira e desvira a folha, pensativa. Pouco depois ela pede um lápis, senta e começa a rabiscar o canto branco da folha. Levanta e leva para sua avó com o pedido de que leia. Se a avó não improvisar, essa criança pegará o papel e lerá aquilo que pensa ter escrito, o que na verdade quis expressar no papel. Ela está aprendendo a escrever.
Já nos anos 20, Vygotsky, um psicólogo soviético, levantou sérios questionamentos a respeito do método que Montessori aplicava em sua escola, na Itália, onde o ensino da escrita era aplicado como uma capacidade motora e não uma atividade cultural complexa, escrever deve estar ligado à vida. Durante o movimento dos anos 20 e 30 de estudo das crianças, Gesell e Ilg documentaram, conseguiram categorizar e descrever a ortografia e as estratégias das quais lançavam mão de maneira sistemática na escrita em crianças pré-escolares, ainda não envolvidas com experiências escolares. Mas foi só nos anos 70 que pesquisadores retomaram com maior profundidade a variedade de conceitos, explícitos e intuitivos, das crianças sobre a natureza dos sistemas de escrita e leitura.
Outros educadores e pesquisadores, ao longo do tempo, preocupados em “como” ensinar as crianças a ler e a escrever, ignoraram o fato de que elas já estavam aprendendo a ler e a escrever, ao lerem e escreverem para aprender. Heath (1983) partilha essa visão em sua exploração da escrita e leitura infantil antes da escolarização.

Psicogênese e desenvolvimento da alfabetização

O trabalho de Piaget (1976) teve um tremendo impacto sobre o entendimento de como as crianças apreendem seu mundo. As importantes contribuições trazidas por sua abordagem clínica ao entendimento do mundo infantil não podem ser subestimadas. Até mesmo seus críticos trabalham a partir de seus entendimentos.
Os seres humanos têm uma história. Sua história não só representa suas experiências diárias ao longo da vida como também abrange sua inclusão numa família, comunidade e cultura. A participação nos eventos comuns de alfabetização e – imersão quotidiana em experiências de leitura e escrita- por parte da família, da comunidade e das várias subculturas, nas quais os homens coexistem continuamente, também é parte da história humana. Os piagetianos ajudam quem trabalha com crianças a entender a importância de reconhecer significado dessa história no desenvolvimento do conhecimento de cada indivíduo.
Ferreiro, Teberosky e seus colegas pediram para crianças lerem jornais e livros e escreverem nomes de pessoas e de outros objetos animados e inanimados familiares. Pediram, também, para as crianças escreverem palavras isoladas, frases e várias marcas ortográficas com bases em seus entendimentos da lingüística e sempre considerarem a relação dessas unidades com textos maiores. Através de suas investigações, os pesquisadores puderam entender como as crianças vêm a conhecer o sistema de linguagem escrita – sua forma, seus usos e fins, e sua relação com os objetos dentro da cultura.

Alfabetização enquanto processo psicogenético
Primeiro nível
No primeiro nível as crianças tentam diferenciar aquilo que é escrita daquilo que é desenho. Após muita investigação elas percebem que não é o tipo de linha que definem um do outro, afinal para escrever também usamos retas, curvas ou pontos. A diferença está na organização destas linhas, afinal quando desenhamos as usamos para contornar o objeto e quando escrevemos as mesmas linhas não acompanham contorno nenhum.
A partir daí a criança começa no processo de organização quanto à qualidade e quantidade, ela acha que para ser uma palavra deve ter no mínimo três letras e no máximo seis ou sete, esse é o princípio quantitativo. O qualitativo é que essas letras devem ser diferentes, do contrário não vale para elas.

Segundo nível
Um controle progressivo sobre as variações qualitativas e quantitativas leva à construção de modos de diferenciação entre escritos. Esse é um dos maiores resultados desse segundo nível. Doravante, as crianças procurarão diferenças objetivas nas cadeias escritas que justifiquem interpretações diferentes. No primeiro nível as crianças contentavam-se com suas próprias intenções. As cadeias poderiam ser as mesmas, para quem as visse de fora, mas para a criança bastava dizer que um era uma coisa e que a outra cadeia era outra coisa diferente, afinal bastava apenas sua intenção do que “escrever”. Nesse nível já não é assim, as crianças pretendem achar diferenças suscetíveis que justifiquem diferenças de intenção. Percebem que duas cadeias exatamente iguais não podem significar coisas diferentes.

Terceiro nível
O terceiro nível corresponde à fonetização da representação escrita. As crianças constroem três hipóteses bem diferenciadas durante o período que caracteriza esse nível: silábica, silábica-alfabética, alfabética. O grande valor desse subnível reside no fato de que, pela primeira vez, as crianças chegam a uma solução satisfatória para um dos maiores problemas enfrentados no nível anterior- um controle objetivo das variações na quantidade de letras necessárias para escrever qualquer palavra. Algumas crianças alcançam a hipótese silábica com o simples controle quantitativo de suas produções, isto é, a mesma quantidade de letras para quantidade de sílabas. Assim, durante o subnível silábico, as crianças podem passar a procurar

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Fotos do Ciência em Foco



32 IDÉIAS DIVERTIDAS QUE AUXILIAM O APRENDIZADO


Vania D'Angelo Dohme
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Deixamos de ver a escola apenas como conteudístas, preocupada em entupir a criança e o jovem de informações, mas como agente formador de um ser pleno, capaz de usar estas informações para viver de forma harmônica e construtiva na sociedade

O que levou uma publicitária formada em Ciências Jurídicas a escrever 32 Idéias, um livro para educadores do ensino fundamental?
Uma vocação para educadora e uma paixão por crianças. Na verdade, trabalhei muitos anos com ludoeducação para a formação de valores éticos e sociais e o desenvolvimento de habilidades e com isso desenvolvi a convicção que esta metodologia (educar através do brincar) funciona. Porém o jogo, o brincar, ainda não conseguiu "entrar pela porta da frente" da sala de aula, com isso eu quero dizer: ser considerado seriamente como um instrumento educacional. Este livro, entre outros, é uma tentativa de colaborar com uma educação mais ativa, participante e que respeite a criança e o "seu mundo".
O que são os temas transversais e qual a importância destes para a educação?
Os temas transversais aparecem nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e são eles: ética, meio ambiente, saúde, educação sexual e pluralidade cultural. Como o nome mesmo diz, eles atravessam as diversas disciplinas. Assim quando o professor estiver ensinando história, por exemplo, ele deve se preocupar com o impacto que certos fatos estão causando na formação de conceitos de pluralidade cultural e ética, como discriminação, cooperação e solidariedade.

A importância que a abordagem de temas transversais tem para a educação, ao meu ver, é grande. Deixamos de ver a escola apenas como conteudístas, preocupada em entupir a criança e o jovem de informações, mas como agente formador de um ser pleno, capaz de usar estas informações para viver de forma harmônica e construtiva na sociedade.

A ludo-educação não é uma idéia nova, porém percebemos que é algo perdido em nossa sociedade ao longo dos anos. Você acha que esta deveria ser uma matéria curricular para os futuros educadores?
Indiscutivelmente, acho que a ludo-educação deverá fazer parte do currículo dos cursos de pedagogia e demais cursos que formam educadores. Os motivos são tantos e, alguns deles, óbvios. Se entendermos que o processo de ensino-aprendizagem é um processo de comunicação, qualquer comunicador sabe que para fixar um conteúdo precisamos usar a linguagem apropriada ao nosso "cliente". Como acreditar que nosso "cliente-aluno" quer ficar horas e horas sentado em uma carteira, sem poder se comunicar, escutando algo que ele não vê aplicação imediata? A criança gosta de brincar, de fantasiar, de atender a desafios, participar enfim. O brincar faz parte de sua vida, é um exercício de viver em sociedade, assim é o jogo é o veículo indicado para ser usado para a transmissão da comunicação que desejamos.

Juntar as regras e o atrativo das brincadeiras aos conteúdos teóricos que desejamos transmitir é quase uma arte, que pode e precisa ser ensinada. Já existe muita gente fazendo isso, tanto em trabalhos científicos como em iniciativas práticas como as oficinas promovidas pela própria Editora Informal.

O que não pode faltar, ao seu ver, nas escolas e nos profissionais da educação para uma aprendizagem mais saudável?
A questão de valores. Eu não consigo acreditar em uma sociedade produtiva, saudável e igualitária se os cidadãos que a compõem não tem uma firme e consciente escala de valores para apoiar os seus atos. Afirmaria, então, que o conteúdo indispensável são os valores.

Quanto a metodologia que pode propiciar uma escola mais saudável, é aquela que coloca o aluno no centro da ação, provocando a pesquisa, a investigação, propiciando a interação aluno-aluno e respeitando as características individuais de cada um. E, sendo até um pouco repetitiva, o jogo é uma ferramenta capaz de provocar todas essas situações.

Trabalhando há 30 anos com movimentos educacionais, o que é prioritário para a melhoria da qualidade na educação do brasileiro?
Esta pergunta é de uma amplitude tão grande que me causa uma sensação de incapacidade para respondê-la.

Primeiro porque é indissolúvel a ligação entre a educação e os problemas sociais brasileiros, a criança que tem fome, que mora longe da escola, que está doente e não tem ao seu alcance o socorro adequado, como poderá ser educada, de que adiantará tantas filosofias pedagógicas?

Em relação a educação temos que pensar nas políticas públicas: o professor não pode ganhar mal, tem que estar atualizado. Temos que pensar na formação dos professores: Existirá vontade de ousar? Existirá coragem para romper com o estabelecido? Temos que pensar no conteúdo, será que o saber tem supremacia sobre a formação do ser pleno, participativo e feliz?

Acredito ainda que a educação não é processo isolado que está restrito à escola. Acho que todos nós temos um compromisso em preparar o homem que gerirá o mundo amanhã, cada um dentro do seu papel é um educador, não só o que tange aos nossos filhos, mas a todos as pessoas que, de uma maneira ou de outra influenciamos. Temos que assumir um compromisso com o futuro no exercício de nossa profissão, em aulas que damos, em palestras e entrevistas que participamos, em artigos que escrevemos, e no próprio contato pessoal do nosso dia a dia, não há duvidas que o futuro receberá influência da herança que deixaremos, e acredito que cada um de nós se sentirá muito orgulhoso de poder ter deixado, mesmo que em um proporções muito pequenas, um mundo um pouco melhor do que aquele que conheceu.

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Vania D'Angelo Dohme - Formada em Ciências Jurídicas e Sociais e Pós-Graduada em Marketing. Há 30 anos trabalha voluntariamente com crianças em movimentos educacionais que visam uma formação em valores éticos para o desenvolvimento pessoal e a cooperação, tendo sempre como pano de fundo o lúdico. Há 22 anos atua na capacitação de voluntários adultos que lideram programas de jovens e crianças

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

'O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem'.

Por Roberto Shinyashiki
Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes.

Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles,deixar de lado o orgulho e o comodismo

Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.

O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem.

Mas, para obter resultado diferente da maioria, você tem que ser especial.

Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.

Não se compare à maioria, pois infelizmente ela não é modelo de sucesso.

Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas.

Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão.

Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.

A realização de um sonho depende de dedicação.

Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica.

Mas toda mágica é ilusão.

A ilusão não tira ninguém de onde está.

Ilusão é combustível de perdedores.

'Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio.

Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa'

dia dos estudantes(Soletrando)